Quando Aline Griffith nasceu em Pearl River, Nova York, no ano de 1923, poder-se-ia ter pensado, à vista de sua excepcional beleza, que o futuro lhe reservaria uma carreira como atriz ou modelo. Poucos teriam imaginado que, 21 anos depois, ela estaria na Espanha como agente secreta da OSS, infiltrando-se nos níveis mais altos da sociedade espanhola; ou ainda que, cinco anos depois, casaria com um grande de Espanha e se tornaria uma das mais comentadas, mais admiradas, mais fascinantes mulheres da sociedade internacional. Esta é a história de Aline Condessa de Romanones, uma história de coragem, beleza e sucesso que comoverá os leitores com sua espantosa combinação de fato autobiográfico e força narrativa.Ler a Espiã de Vermelho é como entrar no roteiro do filme de Hitchcock, Noturius, filmado com Cary Grant e Ingrid Bergman em 1946. Depois de contar a um jovem admirador seu desejo de servir à causa Aliada, a modelo iniciante foi recrutada, enviada a Washington, treinada como espiã e enviada à Espanha. Sua missão: descobrir as ligações da alta sociedade de Madrid com o regime nazista.Como agente secreta, Aline participou de suntuosos bailes e jantares em Madrid, conhecendo a creme de la creme da sociedade espanhola, mas atenta aos apertos de mãos, piscadelas e inclinações de cabeça entre indivíduos suspeitos, e outros acima de qualquer suspeita. Para sobreviver, ela e seus colegas usam codinomes e pura esperteza. Quando as normas de segurança são rompidas. Aline passa a correr perigo e várias vezes escapa por um triz de atentados contra sua vida. Quando se apaixona por um de seus colegas de ofício, crescem as complicações e os perigos.Neste livro, a trama dá as reviravoltas mais espantosas e os leitores terão que se lembrar que estão lendo um livro de memórias, e que tudo isto, de fato, aconteceu. Conhecerá também alguns personagens estranhíssimos e ouvirá sobre eles inacreditáveis revelações: a alta sociedade de Madrid estava saturada de espiões nazistas e a missão de Aline - na qual obtém o maior êxito - era denunciá-los.A condessa fala também de seu casamento com Luis Figueroa y Perez de Gusman el Bueno, Conde de Quintanilla (que assumiu o título Romanones após a morte de seu pai, em 1967). Foi durante sua missão secreta para a OSS que eles se conheceram e se apaixonaram, embora o conde desconhecesse seu status de espiã.
